quinta-feira, 14 de abril de 2011

Operação policial prende delegado de Gandu, policiais e agentes

Em coletiva à imprensa na tarde de hoje (14), na sede da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, no Centro Administrativo (CAB), o delegado-geral adjunto Bernardino Brito Júnior, informou que a operação Gandu/Pojuca, realizada pela Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, o Ministério Público da Bahia e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), foi deflagrada na manhã de hoje, nos municípios de Gandu (a 290 km de Salvador), Pojuca, Catu e Simões Filho, e desarticulou uma quadrilha investigada há mais de um ano.
Participaram da coletiva o promotor de justiça Paulo Gomes Junior, a coordenadora do Gaeco, Ediene Santos Lousado, e a delegada Ana Carolina Oliveira.
Durante a operação, oito pessoas foram presas. Dentre elas, o delegado titular de Gandu, Madson Santos Barros, preso em sua residência, no Stiep, em Salvador, sob acusação de comandar uma milícia no município. O delegado também é acusado de participar do assassinato de Marcos José dos Santos Barbosa, em 1º de maio de 2009, morto em sua residência, pelo grupo de extermínio liderado, segundo a polícia, por Madson Santos Barros, que nega as acusações.
De acordo com o promotor de justiça Paulo Gomes Junior, o delegado Madson Barros chefiava uma quadrilha que atuava na região metropolitana de Salvador, e contava com a participação do soldado da Polícia Militar, Manoel Santos de Jesus, do ex-carcereiro Milton de Jesus, dos ex-comissários de proteção de menores e agentes de proteção da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Salvador, Edmilson Ferreira Ramalho, Jimi Carlos Jardim, José Sérgio dos Santos de Jesus, João Batista Neto e Paulo César Góis Dias.
Além de homicídio, a quadrilha é acusada da prática de crimes de extorsão e usurpação de função pública - o grupo se passava por policiais para praticar os crimes. O objetivo da operação é cumprir 11 mandados de prisão, busca e apreensão de drogas e armas.
Foram cumpridos oito mandados de prisão, e apreendidos nove pistolas (cinco .380 e quatro .40), uma espingarda calibre 12, quatro algemas, dois coletes balísticos, dois uniformes e um distintivo da Polícia Civil, além de munições de diversos calibres.

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