Poemas de Elieser Cesar
CINAMOMO
Na encruzilhada da vida,
Já não sei que caminho tomo;
se sou velho, menino ou gnomo;
se, entro num bar, peço uma cachaça e tomo.
Pegarei o Dom Quixote para ler o segundo tomo?
Mas, sei – ò, bem sei, que triste tombo!
Não há de chorar por mim um cinamomo.
PELOURINHO
Não julgo cor,
nem escolho tribo
(toda cisão me atrapalha).
Não tenho Deus,
nem o Diabo
que me valha.
Não sou (e isto é o bastante),
proprietário da casa-grande,
nem inquilino da senzala.
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