domingo, 21 de abril de 2013

23 PMs são condenados a 156 anos de prisão por massacre do Carandiru, mas vão recorrer em liberdade

20 anos, seis meses e nove dias após o massacre do Carandiru, o Tribunal do Júri de São Paulo condenou, na madrugada deste domingo (21), 23 policiais militares do 1º Batalhão de Choque, a Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar), a 156 anos de prisão cada (12 anos para cada homicídio). Eles são acusados de participarem do assassinato de 13 dos 111 (número oficial) presos que estavam no segundo pavimento do pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru.

Outros 53 policiais serão julgados, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. O júri, que durou seis dias, ocorreu no Fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo) e foi conduzido pelo juiz da 2ª Vara do Júri de Santana, José Augusto Nardy Marzagão. Apesar da condenação, os policiais saíram do fórum livres, já que vão recorrer em liberdade. Três dos 26 réus foram absolvidos pelo Conselho de Sentença, formado por seis homens e uma mulher. 

Foram condenados Aércio Dornellas Santos (um dos comandantes da Rota), Antonio Luiz Aparecido Marangoni, Antônio Mauro Scarpa, Argemiro Cândido, Elder Taraboni, Fernando Trindade, Gervásio Pereira dos Santos Filho, Haroldo Wilson de Mello, Joel Cantílio Dias, Marcelo José de Lira, Marcos Antônio de Medeiros, Marcos Ricardo Polinato, Osvaldo Papa, Paulo Estevão de Melo, Pedro Paulo de Oliveira Marques, Reinaldo Henrique de Oliveira, Roberto do Carmo Filho, Roberto Yoshio Yoshicado, Ronaldo Ribeiro dos Santos (outro comandante do pelotão da Rota), Salvador Sarnelli, Sidnei Serafim dos Anjos, Wlandekis Antônio Cândido Silva e Zaqueu Teixeira. 

Foram absolvidos Eduardo Espósito, Maurício Marchese Rodrigues e Roberto Alberto da Silva.

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