Justiça do Rio de Janeiro suspende o uso de tornozeleiras nos presos em regime semiaberto
O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, anunciou ontem (04) a suspensão do uso das tornozeleiras eletrônicas nos 1.500 presos que estão no regime semiaberto. O sistema, segundo ele, não conseguiu impedir as fugas - 58 equipamentos foram rompidos desde a adoção do monitoramento, em fevereiro deste ano.
A ideia do Judiciário fluminense é usar o aparelho apenas nos dois mil detentos do regime aberto. “Há presos no regime semiaberto com penas muito altas. Na primeira oportunidade de sair, eles rompem a tornozeleira e fogem. Isso trará um benefício econômico ao Estado, que poderá desativar as duas casas do albergado hoje existentes (uma no Rio e outra em Niterói)”, explicou o magistrado.
Além da tornozeleira, o modelo adotado no Rio inclui um dispositivo de comunicação que é carregado na cintura. Por meio de duas peças, é possível acompanhar toda a movimentação do detento.
Ainda segundo o desembargador, a tornozeleira, que é revestida de borracha e tem um custo estimado em R$ 680,00, é facilmente rompida com alicate. “Já achamos peças em caixas de água, rios e até no mar”, disse.
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