Bando armado invade cidade de Aracatu e causa pânico na população
12 criminosos encapuzados e armados invadiram a cidade de Aracatu (a 550 km de Salvador), no sudoeste da Bahia, por volta das 2h40 deste domingo (05), fizeram vários saques e causaram pânico na população. A cidade tem 13.732 habitantes, e segundo o prefeito, Sílvio Maia Filho, de 54 anos, no momento do crime havia muita gente nas ruas por causa de duas festas que aconteciam na cidade, entre elas um casamento.
Maia disse que "os bandidos invadiram e saquearam as festas, trancaram várias pessoas no banheiro e fizeram pelo menos 15 pessoas de reféns". Uma das vítimas era funcionário de uma empresa de telefonia celular e foi obrigado a levar os criminosos até a torre central, onde eles cortaram os fios de comunicação. O serviço da operadora ainda não voltou ao normal.
Os criminosos explodiram dois caixas eletrônicos que haviam sido abastecidos na sexta-feira (03) à tarde, um do Bradesco e um do Banco do Brasil, levando uma grande quantia de dinheiro.
O capitão da Polícia Militar, Alexandre Messias, informou que o bando se dividiu em dois grupos, e um deles invadiu a delegacia, onde estavam dois guardas municipais que conseguiram se esconder. O prefeito contou ainda que os criminosos também foram até a cela onde tinha três presos e perguntaram se eles queriam ser libertados. Os presos recusaram, porque já estariam prestes a ser libertados, por cumprirem a pena total.
Depois do ataque à delegacia, o grupo se dirigiu à base da Polícia Militar, onde estavam dois policiais, que não reagiram por estar em menor número e com poucas armas. Pneus e o rádio do carro da polícia foram danificados, e nenhum refém ficou ferido, segundo a PM. A ação durou cerca de 30 minutos. Os bandidos fugiram por volta das 3h10.
O prefeito informou que é o segundo caso de assalto desse porte na cidade. Segundo ele, o último aconteceu na véspera do Natal de 2010. "Naquele dia os bandidos gritavam: presente de Natal, presente de Natal, atirando para o alto", lembra Maia.
Policiais 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Brumado, juntamente com a polícia do sertão - Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais (Caesg), investigam o caso e nenhum suspeito foi preso até o momento.
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