quinta-feira, 23 de maio de 2013

Homem que matou capitão da PM se entrega à polícia em Salvador

Com riqueza de detalhes, Lucas Soares Santos, de 18 anos, confessou à polícia nesta quinta-feira (23) que matou o capitão da Polícia Militar Anativo Manoel da Conceição Neto, de 33 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na segunda-feira (20) em um lava-jato em Salvador.

Acompanhado de quatro advogados, ele confessou o crime à delegada Claudenice Maya, titular da DAI (Delegacia do Adolescente Infrator), e ao delegado João Cavadas, da 1
ª Delegacia (Barra), por volta das 17h na sede do Depom (Departamento de Polícia Metropolitana), na Praça da Piedade. 

A polícia chegou a Lucas após analisar as imagens do crime registrado por câmeras de um estabelecimento em frente ao lava-jato. No vídeo, Lucas se aproxima do policial, saca o revólver e anuncia o assalto. A ação durou cerca de dois minutos. Ele confessou que atirou no policial após a vítima tentar reagir ao assalto. 

Segundo o criminoso, a arma utilizada no crime era do comparsa, um adolescente de 17 anos, e o carro da vítima era o alvo deles. Ele disse que o plano dele e do comparsa, que o esperava na esquina da rua, era fugir com o carro da vítima e fazer outros assaltos. O advogado Marcelo Duarte, que também acompanhava Lucas, disse que ele jogou a arma do crime em um matagal na avenida Luiz Eduardo Magalhães. 

Após o crime, ele foi para a casa da namorada, com quem havia combinado de ir ao cinema, mas quando contou que havia matado o policial, ela desistiu do passeio e ele foi para a casa de familiares no bairro de Valéria, onde ficou escondido até a tarde desta quinta-feira. 


Lucas Soares Santos confessou o crime - Ascom Polícia Civil

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi encaminhado para a carceragem de uma delegacia. O policial estava de folga quando foi morto com um tiro na cabeça na Baixinha do Santo Antônio, no bairro do Cabula. Ele estava na PM há 14 anos e era subcomandante da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), no Barbalho.

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