PF realiza operação contra desvios de recursos públicos em MG, BA e ES
Cem policiais federais participam de uma operação nesta segunda-feira (27) para desarticular uma organização criminosa que fraudava licitações e desviava recursos públicos em cidades da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Segundo a Polícia Federal (PF), servidores públicos atestavam a conclusão de obras públicas que não eram fiscalizadas e estavam incompletas ou sequer haviam sido iniciadas.
As pessoas investigadas pela Operação Sertão-Vereda emitiam notas fiscais frias sobre serviços não executados ou execu-tados em desacordo com as especificações do projeto. As verbas desviadas dos contratos de construção civil, pavi-mentação de vias públicas, manutenção de estradas e locação de máquinas para a limpeza urbana eram aplicadas em bens móveis e imóveis, em outros Estados brasileiros, que eram colocados em nome de empresários e de "laranjas", ligados aos membros da organização criminosa.
As pessoas investigadas pela Operação Sertão-Vereda emitiam notas fiscais frias sobre serviços não executados ou execu-tados em desacordo com as especificações do projeto. As verbas desviadas dos contratos de construção civil, pavi-mentação de vias públicas, manutenção de estradas e locação de máquinas para a limpeza urbana eram aplicadas em bens móveis e imóveis, em outros Estados brasileiros, que eram colocados em nome de empresários e de "laranjas", ligados aos membros da organização criminosa.
As apurações apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5 milhões. De acordo com a PF, participam do esquema empresários, servidores públicos e agentes políticos que atuavam nas cidades de Januária e Itacarambi, em Minas Gerais; Vitória da Conquista e Prado, na Bahia; e Guarapari, no Espírito Santo.
A PF está cumprindo dez mandados de busca e apreensão, 21 de sequestro de valores, bens móveis e imóveis e 14 mandados de prisão. Os nomes dos acusados não foram divulgados. Eles responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se forem condenados, as penas máximas podem ultrapassar 30 anos.
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