Jornalista indicado ao Oscar é morto na Líbia
Foto de Odd Andersen (France Presse)
Jornalistas fazem homenagem a Tim Hetherington e Chris Hondros mortos ontem no Líbano
O jornalista Tim Hetherington poucas horas antes de morrer
O jornalista britânico da Vanity Fair, Tim Hetherington, de 41 anos, morreu hoje (20), cobrindo os conflitos na Líbia. Ele estava na cidade de Misrata (oeste), ocupada pelas tropas do ditador Muammar Gaddafi, quando foi atingido por tiros de morteiro que também resultaram na morte do fotógrafo Chris Hondros, da Getty, e deixou outros dois jornalistas gravemente feridos - Guy Martin, da Panos, e Michael Brown, freelancer. Neste local, ocorreu o combate mais violento entre as tropas leais ao ditador líbio e os rebeldes.
Hetherington realizou coberturas de guerras pelo mundo inteiro, em especial no Afeganistão. Seu trabalho serviu como base para dirigir o documentário “Restrepo”, sobre a guerra do Afeganistão, vencedor do Festival de Sundance 2010 e indicado ao Oscar 2011. Ele ganhou o World Press Photo Award, em 2007, por suas fotos de soldados americanos no Afeganistão.
Ontem (19) Hetherington havia denunciado em sua conta do Twitter a incompetência das forças aliadas: "Tropas de Gaddafi bombardeiam indiscriminadamente na cidade ocupada de Misrata. Não há sinal da Otan".
O documentário segue o dia a dia de um grupo de soldados americanos enviados para uma região desolada do Afeganistão, o vale Korengal, dominado pelo Talibã e considerado um dos mais perigosos postos militares dos Estados Unidos. O filme se concentra em um posto avançado chamado Restrepo, nome de um médico do pelotão que foi morto em ação.
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