Briga entre vizinhos termina com três mortos em condomínio de luxo em SP
César Rosati
Eduardo Anizelli
Eduardo Anizelli
Uma briga entre vizinhos terminou na morte de três pessoas no final da noite desta quinta-feira (23), em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. O crime aconteceu no condomínio residencial Bosque de Tamboré, na rua Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues.
Após uma discussão sobre barulho, por volta das 20h Vicente D'Alessio, de 62 anos, invadiu o apartamento vizinho, que fica no andar superior, e atirou contra o casal Fábio de Rezende Rubim, 40, e Miriam Cecília Amstalden Baida, 37.
Segundo o delegado Andreas Schiffmann, a reclamação de D'Alessio era recorrente. Fábio Rubim era subsíndico do prédio e trabalhava em uma multinacional. Sua mulher, Miriam Cecília, era dentista e faria aniversário hoje (24).
"O homem entrou no apartamento e, após um bate-boca, o dono se escondeu em um dos quartos, foi então que o atirador disparou três vezes contra a porta, sendo que dois tiros foram certeiros", disse Schiffmann.
Miriam, que estava no quarto com a filha de um ano e meio, ouviu os disparos, saiu e também foi atingida pelo vizinho. No total, o assassino atirou seis vezes com um revólver calibre 38. De acordo com o delegado, o atirador tinha apenas o registro da arma, mas não o porte dela.
Fábio de Rezende Rubim e Miriam Cecília Amstalden Baida - Reprodução Facebook |
Logo após o crime, Vicente desceu para seu apartamento, recarregou a arma, foi ao elevador do prédio e cometeu suicídio. De acordo com o delegado, o atirador havia dito para a mulher que iria "resolver o caso".
Segundo familiares de Vicente, ele estava doente há algum tempo. O idoso tinha uma síndrome chamada Guillain-Barré (que afeta o sistema nervoso) e chegou a ficar internado por quase um ano. Texto publicado originalmente em 24 de maio de 2013, no jornal Folha de São Paulo, caderno Cotidiano.
1 Comentários:
A que nível de intolerância chegamos, hein? Um assassino tão próximo de todos e ninguém desconfiava q havia um insano no prédio? Sei não, mas custa crer q ninguém temia esse fdp, q não sabiam dos risco...
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