"Lixo extraordinário" recebe prêmio em festival português
O documentário “Lixo extraordinário”, que narra o trabalho do artista plástico Vik Muniz no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, e que foi indicado ao Oscar neste ano, recebeu uma menção honrosa e o prêmio do público na segunda edição do FESTin (Festival de Cinema Itinerante de Língua Portuguesa), em Lisboa.
Já na seção competitiva de curtas-metragens do evento português, o prêmio principal foi entregue a outra produção brasileira, “Contagem”, de Gabriel e Maurílio Martins. Muito aplaudido pela crítica, “Lixo extraordinário” narra as mudanças na vida de vários catadores de lixo de um gigantesco aterro sanitário quando começaram a colaborar com os trabalhos de Vik Muniz no local.
Dirigido por João Jardim, Lucy Walker e Karen Harley, o documentário mostra em seus 90 minutos de duração o processo de elaboração das obras do artista, vendidas posteriormente em casas de leilão londrinas por milhares de euros. A organização anunciou também que o vencedor do prêmio principal na mostra de competição entre longas-metragens foi o representante de Guiné-Bissau, “Hortas di pobreza”, dirigido por Sara Sousa.
O FESTin, que reúne filmes procedentes dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), exibiu 72 filmes e homenageou o diretor português João Botelho e também Manoel de Oliveira, considerado o cineasta mais velho do mundo em atividade, com 102 anos.
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