Crianças de 6 e 7 anos levam choque em supermercado Carrefour de SP e vão parar na UTI
Leandro Machado
André Monteiro
Duas crianças, de 6 e sete anos, foram internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Nove de Julho após levarem um choque numa gôndola de frutos do mar no supermercado Carrefour na marginal Pinheiros, zona sul de São Paulo, no dia 24 de março. Amanda, de 7 anos, e Anny, de 6, acompanhavam a mãe e o padastro.
Na seção de congelados, a dona de casa Andréa Gayer, de 27 anos, e o marido, o engenheiro mecânico Gerson Robaina, de 45 anos, pediam o peixe quando as duas meninas tocaram na gôndola e ficaram grudadas na máquina pelo choque. "Elas ficaram vermelhas e tentavam gritar, mas não conseguiam", conta a mãe.
Andréa conseguiu desgrudar Amanda do equipamento. Em seguida, ela abraçou Anny, mas suas pernas ficaram bambas e as duas caíram. Foi então que Gerson tentou tocar Anny, mas também levou um choque. Após muito esforço, ele desgrudou a menina da gôndola. Ela perdeu os sentidos e teve uma parada respiratória.
André Monteiro
Duas crianças, de 6 e sete anos, foram internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Nove de Julho após levarem um choque numa gôndola de frutos do mar no supermercado Carrefour na marginal Pinheiros, zona sul de São Paulo, no dia 24 de março. Amanda, de 7 anos, e Anny, de 6, acompanhavam a mãe e o padastro.
Na seção de congelados, a dona de casa Andréa Gayer, de 27 anos, e o marido, o engenheiro mecânico Gerson Robaina, de 45 anos, pediam o peixe quando as duas meninas tocaram na gôndola e ficaram grudadas na máquina pelo choque. "Elas ficaram vermelhas e tentavam gritar, mas não conseguiam", conta a mãe.
Andréa conseguiu desgrudar Amanda do equipamento. Em seguida, ela abraçou Anny, mas suas pernas ficaram bambas e as duas caíram. Foi então que Gerson tentou tocar Anny, mas também levou um choque. Após muito esforço, ele desgrudou a menina da gôndola. Ela perdeu os sentidos e teve uma parada respiratória.
A coordenadora de marketing Carolina Lacoste, de 27 anos, que havia feito um curso de brigadista em 2011 e estava no supermercado, ouviu os gritos de Andréa e foi ajudar no socorro. Ela fez uma massagem cardíaca em Anny e a menina acordou um minuto depois. As duas irmãs foram levadas ao Hospital São Luiz, mas, como não havia vagas, foram internadas no Nove de Julho e tiveram alta quatro dias depois.
"O Carrefour não ajudou em nada, nem na hora, nem depois. Ofereceu levá-las para o Albert Einstein, mas demoraram tanto para retornar que a transferimos para o Nove de Julho", diz Andréa. "Depois, eles [Carrefour] enviaram um caderninho e lápis de cor para as meninas." O Carrefour diz que trocou equipamentos e que prestou assistência à família. Texto publicado originalmente em 06 de abril de 2013, no jornal Folha de São Paulo, caderno Cotidiano.
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