sexta-feira, 1 de abril de 2011

STJ nega novo pedido de liberdade a Mizael Bispo, acusado de matar Mércia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta sexta-feira (01) um novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-policial militar Mizael Bispo de Souza, acusado da morte da advogada Mércia Nakashima, sua ex-namorada, em maio de 2010. Mizael e o vigia Evandro Bezerra Silva - também acusado de envolvimento no crime - estão foragidos.
A defesa pedia a revogação da prisão preventiva do ex-policial decretada em dezembro do ano passado pela Vara do Júri de Guarulhos. Na ocasião, o juiz também decidiu que os dois devem ser julgados pelo Tribunal do Júri em data ainda a ser definida.
A liminar foi negada pelo desembargador Celso Limongi, que encaminhou o processo ao MPF (Ministério Público Federal). O mérito do habeas corpus ainda será julgado pela sexta turma do STJ. A Justiça de São Paulo já tinha negado pedido de liberdade aos acusados em fevereiro.
Em janeiro, o Tribunal de Justiça também já tinha negado a devolução de bens de Mizael. Ele havia pedido a devolução de celulares, armas, roupas e sapatos que estão sob a guarda do juiz da Vara do Júri de Guarulhos (Grande São Paulo) desde o início da investigação sobre o crime, no ano passado.
Crime
A advogada Mércia Nakashima desapareceu no dia 23 de maio de 2010. Seu carro foi encontrado em uma represa de Nazaré Paulista (64 km de São Paulo) no dia 10 de junho, e seu corpo no dia seguinte.
Mizael é acusado de homicídio triplamente qualificado, mas desde o início das investigações nega qualquer envolvimento com o crime. O vigia Evandro, acusado de ajudar Mizael, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado. Ele chegou a falar, em depoimento à polícia, que combinou de ir buscar Mizael na represa no dia do desaparecimento de Mércia, mas depois mudou a versão e negou envolvimento com o crime.