quinta-feira, 6 de junho de 2013

Homem que matou 4 pessoas em chacina em Itaji morre em confronto com a polícia

O criminoso João Bispo da Silva, conhecido como João Tatu, de 31 anos, foi morto na madrugada desta quinta-feira (06) em confronto com a polícia em Itajuru, distrito de Jequié (a 366 km da capital baiana). Na última terça-feira (04), ele matou quatro pessoas em uma chacina, sequestrou uma menina de 13 anos e tentou matar uma mulher em Itagi (a 413 km de Salvador). 

Na chacina morreram com golpes de machado e facadas os ex-sogros de João Bispo, Eurides Alves Barbosa, de 67 anos, e Joana Pereira de Carvalho, 60, assassinados na fazenda Serra Curta, onde o casal morava; o ex-patrão de João Bispo, o fazendeiro Hélio dos Santos Vieira, 58, e um funcionário dele, Ernesto Barbosa dos Santos, 43, mortos na fazenda vizinha. 

Em seguida, ele foi até a casa de Maria Barbosa Alves, sogra de Genivaldo Santana Alves, morto com 11 facadas por João Bispo no mês passado, na cidade de Frutal (MG), atirou no rosto dela e fugiu. Maria Barbosa está internada no Hospital Prado Valadares, em Jequié, e não corre risco de morte.

Na fuga, João Bispo sequestrou a neta dos ex-sogros, uma menina de 13 anos que viu o assassinato dos avós. A criança conseguiu fugir no dia seguinte, quando estava em um matagal na localidade de Retiro. João Bispo tinha prisão temporária decretada pela Justiça desde o dia da chacina e era procurado pela morte de Genivaldo. 

De acordo com a 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin-Jequié), cerca de cem policiais civis e militares participaram da operação para capturar João Bispo, que foi encontrado em um matagal após denúncias de moradores da região. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, uma pistola, um machado e duas facas.

Sete dos 12 corintianos presos na Bolívia devem ser soltos hoje

Bernardo Itri

A defesa dos 12 corintianos presos na Bolívia no dia 21 de fevereiro acredita que sete deles serão libertados nesta quinta-feira (06). "Está para sair uma decisão da Justiça boliviana para libertar sete deles", afirmou ao jornal Folha de São Paulo Ricardo Cabral, advogado da torcida Gaviões da Fiel no Brasil. 
Nove corintianos presos, nove integram a torcida Gaviões da Fiel e os outros três, a Pavilhão 9. Eles são acusados de autoria e cumplicidade no disparo de um sinalizador que matou o torcedor boliviano Kevin Espada, de 14 anos, no jogo entre Corinthians e San José, pela Libertadores, no dia 20 de fevereiro.
Um adolescente de 17 anos, integrante da Gaviões, prestou depoimento para o Consulado da Bolívia e reafirmou no Brasil ter sito o autor do disparo do artefato e será proce-ssado. Texto publicado originalmente em 06 de junho de 2013, no jornal Folha de São Paulo, caderno Esporte.

Empresário Christiano Rangel continua foragido

Telma Alvarenga

A amazona Aída Nunes, que deu queixa contra o empresário Christiano Rangel, por lesão corporal, disse, ontem (05), pelo Facebook, que sua família oferece recompensa por "informa-ções sobre o paradeiro do criminoso". 

Christiano teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Márcia Lisboa, da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e é considerado foragido da Justiça. Em janeiro deste ano, a magistrada, atendendo à solicitação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), determinou que o empresário baiano mantivesse distância mínima de 300 metros da ex-namorada. 

De acordo com depoimentos da própria Aída e de pessoas próximas a ela, em juízo, Christiano não está cumprindo a medida protetiva. Os advogados do empresário entraram com pedido de habeas-corpus, mas o mérito não foi julgado.

Correio da Bahia
"O cidadão continua agindo como se nada tivesse acontecido", disse a amazona pela rede social. Mais tarde, Aída retirou o post, mas bateu um papo com a coluna: "Tive medo de ser mal interpretada", diz.
"Não quero vingança. Quero só que ele pare de me impor-tunar, mas ele continua. Christiano procura meus amigos. Quero confiar que a polícia cumprirá o mandado da Justiça, mas o fato é que ele está solto e eu tenho medo do que possa fazer. É um cara violento, que eu tive coragem de denunciar, o que outras não fizeram".
Texto publicado originalmente em 06 de junho de 2013, no jornal Correio da Bahia.