Polícia apreende quase 1 tonelada de queijo estragado em Simões Filho (BA)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) do posto de Simões Filho (a 31 km de Salvador) apreendeu na manhã desta terça-feira (26) quase uma tonelada (968 kg) de queijo estragado em uma carroceria de um Ford F250, no Km 599 da BR 324.

O produto, que não tinha procedência, estava em estado de decomposição, armazenado em condições de higiene precárias e sem o selo de inspeção da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O motorista do veículo, que não teve o nome divulgado, informou que o queijo era produzido em sua fazenda e seria comercializado em Vilas do Atlântico e Lauro de Freitas - região metropolitana de Salvador.

A PRF informou que o queijo apreendido foi encaminhado para a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, onde será incinerado.

Em assembleia, professores da Ufba, Ufrb e Ifba aderem à greve nacional

Reunidos em assembleia, os professores da Ufba (Universidade Federal da Bahia), Ufrb (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) e Ifba (Instituto Federal da Bahia) decidiram hoje (26) aderir à greve nacional que começou no dia 17 de maio, em todo o país, de acordo com a Apub (Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia).

A decisão pela greve ocorreu em assembleia realizada ontem na Reitoria da Ufba, no Canela. Segundo a Apub, não será necessário referendo para validar a greve, já que a votação a favor foi unânime. Os professores da Ufba, Ufrb e Ifba paralisam as atividades a partir de amanhã (27).

A categoria reivindica, entre outros pontos, mudança e melhorias no plano de carreira dos docentes, equiparação salarial pelo piso e pelo teto, e ampliação das universidades e dos institutos.

Irmãos são agredidos e um deles é morto após serem confundidos com casal gay em Camaçari (BA)

Os irmãos gêmeos José Leandro da Silva, de 22 anos, e Leonardo da Silva, foram agredidos com pedradas e socos por um grupo de oito homens, em uma rua no município de Camaçari (a 50 km de Salvador), na madrugada deste domingo (24), ao serem confundidos com um casal homossexual, segundo a polícia.

José Leonardo morreu no local e José Leandro foi socorrido no Hospital Geral de Camaçari com afundamento no maxilar. Ele recebeu alta ontem. Os dois irmãos voltavam do Camaforró, festa junina em Camaçari, quando foram surpreendidos pelo grupo, que desceu de um micro-ônibus e, ao ver os irmãos abraçados, começou a xingá-los e agredi-los com pedras, facas, chutes, socos e golpes na cabeça.

José Leandro contou à polícia que estava abraçado ao irmão e esperava uma carona, quando eles foram agredidos pelo grupo, que pensou que eles eram gays. "Eles já desceram do ônibus perguntando se a gente batia em mulher e começaram a nos agredir com pedras e facas, e tentaram fugir num ônibus", completou. Na fuga, os criminosos foram detidos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Para a delegada Maria Tereza Santos Silva, da 18ª Delegacia (Camaçari), a motivação do crime foi homofobia. Segundo ela, os criminosos não conheciam as vítimas. "Ele pagou com a vida porque foi confundido com um gay", disse.

A polícia prendeu sete agressores, mas somente três foram indiciados: Adan Jorge Araújo Benevides, de 22 anos, Adriano Santos Lopes da Silva, de 21 anos, Douglas dos Santos Estrela, de 19 anos. Diogo dos Santos Estrela, de 24 anos, irmão de Douglas, está foragido. Eles vão responder por homicídio qualificado (motivo fútil) e formação de quadrilha. Os acusados negam que o motivo da briga tenha sido homofobia.

José Leonardo será enterrado hoje em Ibimirim (PE), terra natal das vítimas. Ele deixou uma namorada grávida de cinco meses. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Juiz do Trabalho de Macaé (RJ) é condenado a 15 anos de prisão por abuso sexual de menina de 3 anos

Um juiz do Trabalho de Macaé (a 192 km do Rio de Janeiro), acusado em 2008 de abusar sexualmente de uma menina de 3 anos, filha de sua ex-companheira, foi condenado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo), no último dia 14, por crime de pedofilia, a 15 anos de prisão.

O processo foi aberto no início de 2009, quando o TRF acatou a denúncia feita pelo procurador regional da República Mauricio Ribeiro. Para preservar a criança, o nome do magistrado não foi divulgado.

Aqui tem a íntegra do texto, publicado originalmente em 26 de junho de 2012, no Jornal do Brasil.