quinta-feira, 26 de abril de 2012

A história de um rim que passou por três pessoas

Pela primeira vez, um rim foi transplantado em dois doentes - contando com o dador, passou pelo corpo de três pessoas. A história mostra que em alguns casos é possível voltar a transplantar um órgão. O caso vem relatado esta quinta-feira (26) na revista New England Medical Journal of Medicine, e ontem os três "proprietários" do rim encontraram-se todos pela primeira vez.
Ray Fearing, de 27 anos, que mora em Arlington Heights, perto de Chicago, sofria de uma glomerulonefrite segmentar focal, doença caracterizada pelo desenvolvimento de tecido cicatricial na zona que filtra o sangue nos rins e que leva este órgão a entrar em falência.
A irmã, Cera Fearing, de 24 anos, doou-lhe (em vida) um dos seus rins, em junho do ano passado. No entanto, poucos dias após o transplante, os sintomas da doença reapareceram em Ray Fearing: os médicos do Hospital Northwestern Memorial, em Chicago, informaram-no de que tinham de lho remover, caso contrário a sua vida estaria em risco.
"Em 50% dos casos, o transplante não trava a progressão da glomerulonefrite segmentar focal", explica Lorenzo Gallon, diretor do programa de transplantes renais do Hospital, num comunicado da instituição. "Quando os exames pós-cirurgia indicaram que Ray corria perigo de vida devido ao reaparecimento da doença, tivemos de remover o rim antes que se deteriorasse".
"No entanto, o rim ainda era um órgão relativamente saudável e viável. Podia ser transplantando em alguém que não tivesse glomerulonefrite segmentar focal", acrescenta o médico, que é um dos autores do artigo publicado na revista médica norte-americana.
Duas semanas depois do primeiro transplante, o rim passou para Erwin Gomez, de 66 anos, um cirurgião na zona de Chicago cuja doença renal foi provocada pela diabetes. Não sem antes ter havido uma discussão sobre o procedimento e os seus riscos no comitê de ética do hospital.
"Depois de numerosas discussões sobre este procedimento, apresentamos ao Ray a opção de doar o seu rim a alguém que estivesse na lista nacional de espera de rins, em vez de o deitar fora", conta Lorenzo Gallon.
Tanto Ray Fearing como a irmã concordaram com o novo destino do rim. "Tinha de tirá-lo de qualquer forma, por isso não havia razão para não o doar", diz Ray Fearing. "Foi uma bela surpresa. Pensava que o meu rim não prestava, porque não tinha funcionado no meu irmão. O fato de o salvarem e de ter beneficiado alguém deixa-me feliz", acrescenta a irmã.
Tudo começou quando o norte-americano Ray Fearing recebeu o rim da irmã, ao fim de uma longa batalha contra uma doença renal. Mas o transplante falhou e, em vez de o deitar fora, aos primeiros sinais do regresso da doença, os médicos decidiram dar o rim a outro doente, Erwin Gomez.
Quanto a Erwin Gomez, não pensou duas vezes e trocou vários anos de espera por um transplante por um rim parcialmente danificado. "Não tive dúvidas em aceitar logo", disse, segundo o jornal Chicago Sun-Times.
Avanço médico
Um dos receios dos médicos antes da cirurgia era que os danos no rim enquanto esteve no corpo de Ray Fearing fossem irreversíveis. Os receios revelaram-se infundados: o rim recuperou a sua função pouco tempo depois de Erwin Gomez o ter recebido e, oito dias mais tarde, os exames mostraram que os danos desapareceram.
"Este é um avanço médico porque sugere que é possível reverter os danos num rim provocados pela glomerulonefrite segmentar focal, depois de ser retransplantado num corpo com um sistema circulatório saudável", comenta, no mesmo comunicado, outro cirurgião do hospital, Joseph Leventhal.
"Não só salvámos um órgão viável de ser descartado, como demos um passo significativo na compreensão da causa da glomerulonefrite segmentar focal, que é relativamente desconhecida, para podermos tratá-la melhor no futuro. Isto prova que, quando um órgão falha num corpo, pode ter sucesso noutro."
Ray Fearing voltou a fazer hemodiálise, enquanto não aparecer um dador compatível consigo. "A hemodiálise não é a situação ideal, mas permite-me continuar a viver." Já Erwin Gomez não se cansa de agradecer a segunda oportunidade de vida que o rim de Ceria e de Ray lhe trouxe. "Estou-lhes muito agradecido e muito impressionado com a sua atitude."

Turista paulista é morta a tiros durante assalto a hotel em Ilhéus (BA)

A turista paulista Maria Cecília de Abreu, de 58 anos, foi morta a tiros na manhã desta quinta-feira (25) durante um assalto ao hotel Village Back Door, em Ilhéus (a 456 km de Salvador), na praia de Olivença, sul da Bahia. Segundo informações da Deltur (Delegacia de Proteção ao Turista), Maria Cecília veio de Angatuba e estava no hotel com um grupo de turistas da CVC Turismo, desde o último sábado (21).
De acordo com a delegada Adriana Paternostro, quatro bandidos invadiram o hotal e a vítima estava no quarto com uma amiga, quando os criminosos arrombaram a porta e anunciaram o assalto. Informações preliminares apontam que Maria Cecília fez um movimento brusco e foi atingida por três tiros.
Os criminosos fugiram em um Gol vermelho, segundo testemunhas. A amiga da vítima, que não teve o nome divulgado, está na delegacia prestando depoimento.
A polícia não descarta a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), já que os bandidos teriam invadido o local, armados, para roubar pertences dos hóspedes. O valor roubado não foi informado.
Parentes da vítima foram avisados e devem ir a Ilhéus para cuidar do translado do corpo para São Paulo.

Homem é morto a tiros em rua de Tancredo Neves

Um homem foi encontrado morto a tiros na tarde desta quinta-feira (26), na avenida principal de Tancredo Neves, em Salvador. Segundo informações da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), o homem, ainda não identificado, foi morto por volta das 15h.
Testemunhas contaram à polícia que o homem estava sendo perseguindo por quatro bandidos, e acabou baleado no tórax e na cabeça. Os criminosos fugiram. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal).
O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Jovem é encontrado morto a tiros no Costa Azul

Um jovem de 24 anos foi encontrado morto, na madrugada desta quinta-feira (26), no bairro Costa Azul, em Salvador. De acordo com informações da 39ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar-Boca do Rio), o crime aconteceu por volta das 2h. A vítima, Leon Davi Amaral Damasceno, estava caída na rua Vicente Batalha.
Ainda de acordo com a polícia, a perícia constatou que Leon foi atingido por dois tiros - um na cabeça, outro na região do tórax. O corpo de Leon foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal).
O crime será sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Morador de rua morre atropelado no Comércio

Um morador de rua morreu atropelado por um caminhão, no Comércio, em Salvador, por volta das 9h desta quinta-feira (26), segundo a Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador). A vítima, que ainda não foi identificada, foi atingida pelo veículo na Avenida da França, altura da Codeba (Companhia das Docas do Estado da Bahia).
Segundo testemunhas, a vítima estava dormindo embaixo do caminhão e o motorista não teria visto o homem quando deu partida no caminhão. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e conduzido ao HGE (Hospital Geral do Estado), mas não resistiu.

Mototaxista é morto a tiros no Plano Inclinado da Liberdade

O mototaxista Carlos André Gonzaga de Castro, de 30 anos, foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira (26), no bairro da Liberdade, em Salvador. Segundo policiais da 37ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), o crime aconteceu por volta das 9h, na rua Euzébio de Queiroz, na frente do Plano Inclinado da Liberdade.
No momento do crime, o mototaxista estava em um ponto da categoria, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram em uma moto. Segundo testemunhas, um dos criminosos teria atirado contra a cabeça de Carlos André, fugindo em seguida. O mototaxista morreu na hora. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Segundo a polícia, Carlos André não tinha passagem pela polícia.