quarta-feira, 10 de abril de 2013

Rede Accor inaugura hotel Ibis em Feira de Santana (BA)

A rede francesa Accor, maior operadora hoteleira do mundo, e a incorporadora feirense Grupo Braga inauguraram na manhã desta terça-feira (09) em Feira de Santana (a 107 km de Salvador) o primeiro hotel com a bandeira Ibis no interior do Nordeste e o segundo na Bahia. O primeiro foi o Ibis Salvador, no bairro do Rio Vermelho.
O investimento de R$ 25 milhões, de categoria econômica, é integrado ao Shopping Boulevard, conjunto empresarial que reúne o hotel, um centro de convenções e o shopping, no bairro São João. Com nove andares e 126 apartamentos, o hotel tem 6 mil metros quadrados de área construída.
O diretor adjunto de Desenvolvimento de Novos Negócios da Accor para o Brasil, Eduardo Camargo informou que os hotéis da rede são voltados para o turismo de negócios e afirmou que em Feira de Santana, maior cidade da Bahia, com 600 mil habitantes, há um crescimento significativo deste turismo, como as grandes feiras e exposições.
Franck Pruvost, diretor de operações da Accor para Ibis e Formule 1, informou que escolheu Feira de Santana porque há enorme demanda e poucos hotéis. O presidente do Grupo Braga, Orlando Braga, declarou que o hotel é econômico para turistas e empresários e lucrativo para os investidores. As outras marcas da Accor no Brasil são Sofitel, Mercure, Novotel e flats Parthenon.


Lanchonete Subway é assaltada em Ondina

Uma lanchonete da rede Subway no bairro de Ondina, em Salvador, foi alvo de bandidos na noite desta terça-feira (09), quando quatro homens armados invadiram a lanchonete por volta das 21h30, na rua Doutor Oswaldo Barreto. Eles renderam quatro clientes, o segurança da loja e outros cinco funcionários.

Segundo informações de uma funcionária, dois bandidos renderam dois clientes que estavam em uma mesa e dois que aguardavam na fila para pegar seus sanduíches, enquanto outros dois saqueavam o caixa. Eles ordenaram que os funcionários colocassem o dinheiro do caixa numa sacola, e fugiram antes da chegada da polícia. 

Além do dinheiro do caixa, a quadrilha roubou três bolsas, dois aparelhos de celular, dois relógios e documentos dos clientes. Os assaltantes fugiram a pé e o valor roubado não foi informado. De acordo com a assessoria de imprensa da Subway, que fica no Rio de Janeiro, o estabelecimento tem câmera de segurança e a gravação será entregue à polícia. Nenhum suspeito havia sido encontrado até a manhã desta quarta-feira (10). 

Fonte Nova já identificou os culpados pelo quebra-quebra das cadeiras no Ba-Vi

Ivan Dias Marques 


Ninguém escapa das 240 câmeras com aproximação de 500 metros da Arena Fonte Nova. Após a vistoria desta segunda-feira (08), quando foram contabilizados 21 assentos quebrados, além de outros problemas como sujeira, o consórcio responsável pela Fonte Nova já identificou os autores da destruição das cadeiras, mas a gerência do estádio ainda não divulgou as imagens dos torcedores.

Patrícia de Souza, responsável pela limpeza dos banheiros, relata o que encontrou pela frente: "Tinham fezes espalhadas pelas paredes, fora do vaso. Uma coisa nojenta. Falta educação". "As pessoas utilizaram o cesto de lixo para urinar também. Imagine se toda vez for assim? Terrível. Isso aqui é um patrimônio nosso! É questão de educação mesmo. Logo no primeiro jogo acontece isso?", disse o operário Jutaís de Jesus.

O presidente da Fonte Nova, Frank Alcântara, lamentou os estragos causados por uma minoria. "É importante deixar a Arena sempre limpa. Não se pode ter um comportamento diferente do que se tem em casa. Apesar da rivalidade, a festa foi bonita. O nosso objetivo é sempre fazer o melhor para o torcedor e, por isso, ele precisa ajudar". Texto publicado originalmente em 10 de abril de 2013, no jornal Correio da Bahia, caderno Esportes.

Justiça de São Paulo bloqueia R$ 520 milhões de empresa de Maluf

Flávio Ferreira 


A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 520 milhões da empresa Eucatex, da família Maluf. A medida foi tomada após pedido do MP (Ministério Público) de São Paulo, que apontou uma suposta operação entre empresas do grupo para transferir patrimônio da Eucatex e assim evitar o pagamento de indenizações em caso de futuras condenações contra Paulo Maluf nas ações em que ele é apontado como autor de desvios na Prefeitura de São Paulo. 
Segundo a decisão da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, o requerimento do MP mostra a "possibilidade de defraudação do patrimônio" da Eucatex, mas a decisão poderá ser alterada caso a empresa demonstre que o bloqueio poderá levar à quebra da companhia. Como revelado pela Folha de São Paulo em março deste ano, a Promotoria entende que a família de Maluf está buscando escapar do pagamento de condenações judiciais com a transferência do patrimônio da Eucatex para uma nova companhia do grupo, a ECTX. 
Para o MP, a operação constituiu fraude e teve como objetivo "desidratar" a Eucatex. Na época, o vice-presidente da Eucatex, José Antônio Goulart de Carvalho, negou a acusação. Em julho do ano passado, a Eucatex transferiu R$ 320 milhões de seu patrimônio para a ECTX. Em maio e outubro, a empresa informou, em comunicados de "fato relevante" ao mercado, que havia iniciado um "processo de reorganização acionária" para transferir seu acervo. 
A Eucatex e os Maluf são réus em um processo judicial no qual a Promotoria pede a devolução de US$ 153 milhões (o equivalente a R$ 308 milhões) que teriam sido desviados da Prefeitura de São Paulo, remetidos ao exterior e investidos na Eucatex por meio de operações financeiras. Além disso, há uma ação na Corte de Justiça da ilha de Jersey envolvendo devolução de dinheiro por parte da família de Paulo Maluf. 
Empresas ligadas à família Maluf no exterior foram condenadas a devolver US$ 28 milhões (cerca de R$ 56 milhões) à Prefeitura de São Paulo em razão dos desvios no município. As companhias recorreram da decisão. Nessa causa, a Justiça da ilha também decidiu pelo bloqueio de ações da Eucatex que pertencem às empresas estrangeiras ligadas aos Maluf. Texto publicado originalmente em 10 de abril de 2013, no jornal Folha de São Paulo, caderno Poder.