sexta-feira, 10 de junho de 2011

Rafael Nadal escorrega no torneio de Queen's

Alastair Grant - Associated Press
O espanhol Rafael Nadal escorrega na derrota para o francês Jo-Wilfried Tsonga no torneio de Queen's, em Londres.

TIM está fora do ar na Bahia e em vários estados

Clientes da operadora de celular TIM estão prejudicados por interrupções na rede desde as 13h desta sexta-feira (10). Os serviços estão fora do ar na Bahia e atingiu várias regiões do país.
Por meio da assessoria, a TIM informou que o problema foi causado pelo rompimento de cabos de fibra ótica e a situação será resolvida ainda hoje, mas até o momento a rede continua inativa.
Os clientes da operadora não podem fazer ou receber chamadas, enviar ou receber mensagens. Ainda segundo a assessoria, a operadora não tem a relação de todos os municípios que foram afetados.

Chega de saudade

João Gilberto e Caetano Veloso: http://www.youtube.com/watch?v=rEi9dscAOm8

João Gilberto completa 80 anos envolto em aura de mistério

João Gilberto faz 80 anos hoje (10), envolto numa aura de mito e mistério que ninguém mais estranha e que, nele, assenta perfeitamente. Afinal, ela o acompanha desde julho de 1958, quando ele gravou um 78 rpm (disco simples, de cera, com uma faixa de cada lado), contendo, num dos lados, um samba de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, "Chega de saudade".
Sua interpretação à voz e ao violão dividiu a música brasileira em antes e depois e fundou um gênero, a bossa nova.
O disco não atingiu apenas os músicos, mais equipados para entender as diversas revoluções que ele propunha - harmônicas, rítmicas, instrumentais, vocais.
Ao ser tocado no rádio, virou também a cabeça de jovens brasileiros de toda parte, para os quais, se alguém tão "diferente" como João Gilberto existia, eles podiam enfrentar a família e seguir suas vocações, não importava em que área.
Aos 27 anos recém-feitos, João Gilberto era tudo de novo naquele momento. E nem por isso se tornou o artista mais popular do Brasil.
O público comprou seu disco, mas o cantor não foi para a capa da revista "Radiolândia", para o auditório da Rádio Nacional ou para as chanchadas da Atlântida, que eram então os termômetros da popularidade. Continuou obscuro, escondido num apartamento de Copacabana, depois Ipanema, ignorado até pelos vizinhos. Nem seus melhores amigos podiam se dizer seus íntimos.
Sua voz e seu violão se estabeleceram, geraram outro 78 rpm (este contendo o ainda mais radical "Desafinado", de Jobim e Newton Mendonça) e ampliaram-se num LP - também intitulado "Chega de Saudade" -, que foi saudado ao sair, em 1959, como os 12 mandamentos da bossa nova. Mas nem a foto do cantor na capa (com o rosto sintomaticamente escondido pelo punho no queixo) o tornou uma figurinha fácil.
O que aconteceu depois - a gravação de novos discos, sua silenciosa partida para os EUA em 1962, a gravação de ainda outros discos e sua volta ao país, mais de 20 anos depois, tão silenciosa quanto a ida - foi apenas consequência.
O que importa é que, desde aquele remoto "Chega de Saudade" em 1958, não deve ter se passado um minuto sem que alguém - primeiro, no Brasil; depois, no mundo - tentasse reproduzir a batida mágica do violão, sintetizada por ele, e pela qual se identificou a bossa nova. E até hoje é assim.
Neste momento, em algum lugar, há alguém de violão em punho, diante de um microfone, beneficiando-se do universo sonoro de João Gilberto - de segunda ou terceira mão, não importa, e talvez sem sequer saber que existe ou existiu um João Gilberto. Se o fato de a criação viver à revelia do criador for uma medida da imortalidade, João Gilberto já é imortal.
Nas raras vezes em que se apresenta num palco, ele quer ser incorpóreo. O terno marrom da Brooks Brothers, a camisa azul-celeste da YSL, a gravata e os sapatos italianos têm a função de torná-lo invisível. Só o violão e a voz devem existir.
Assim como as paredes de seu apartamento no Leblon, do qual quase nunca sai, existem para blindá-lo do mundo.
O mundo não existe. Só existe a música. E mesmo esta é para ser cantada cada vez mais baixinho, num sopro, num sussurro, quase que só em pensamento - única forma, para João Gilberto, de vencer a cacofonia que o mundo insisti em produzir.

Dia dos namorados com Djavan

Com ingressos esgotados, o cantor e compositor alagoano Djavan encerra a turnê do álbum Ária com um repertório romântico em Salvador. A oportunidade única de assistir as pérolas cantadas pelo genial artista será neste domingo (12), Dia dos namorados, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), às 19h.
No repertório, Djavan apresenta canções como "Sabes mentir", "Disfarça e chora" (Cartola), "Brigas, nunca mais" (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), "Meu bem querer", "Nada a nos separar", "Flor de Lis" e "Samurai".
Ária vai para Cabo Verde, Moçambique e Portugal ainda este mês, antes de encerrar os trabalhos no Rio, onde o cantor mora há 35 anos.
Djavan no show Ária
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande
Quando: Sábado (12), às 19h
Quanto: R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira)
Informações (71) 3117-4899
Realização Íris Produções

Namorados para sempre

Estreia hoje (10) "Namorados para sempre" (Blue valentine), dirigido por Derek Cianfrance. Com Ryan Gosling (Dean), Michelle Williams (Cindy), Faith Wladyka (Frankie), John Doman (Jerry), Mike Vogel (Bobby), Marshall Johnson (Marshall), Maryann Plunkett (Glenda), Carey Westbrook (Charley) e Eileen Rosen (Mimi).