sexta-feira, 15 de junho de 2012

Policiais da DTE apreendem mais de 300 kg de maconha em Feira de Santana (BA)

Uma operação realizada por investigadores da DTE (Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes) em Feira de Santana (a 107 km de Salvador) prendeu na tarde desta sexta-feira (15) a funcionária pública Jamile Souza Barbosa, de 22 anos, supostamente ligada a um traficante de drogas na região.
Com a mulher, havia mais de 300 kg de maconha em 351 tabletes, segundo informações da DTE. Ainda de acordo com a polícia, a droga estava armazenada em um quarto da casa de Jamile, no Parque Getúlio Vargas, e o imóvel seria usado para armazenar e distribuir a droga.

Jornalista moçambicano expulso vai voltar ao Brasil, diz Cúpula dos Povos

O jornalista Jeremias Vunjanhe, da ONG Justiça Ambiental, recebeu autorização para retornar ao Brasil, afirmou a moçambicana Graça Samo, da Marcha Mundial de Mulhes e do comitê organizador da Cúpula dos Povos. Ele havia sido barrado nesta quinta-feira (14) pela Polícia Federal no aeroporto e impedido de entrar no país.
Samo criticou a ação da polícia e disse que ainda não sabe os motivos da barração do conterrâneo. "É uma situação que não foi esclarecida. É um protesto da nossa parte porque isso mostra que não há liberdade para participar desses espaços", disse ela. Vunjanhe é conhecido em Moçambique por ser um crítico à atuação da companhia Vale no país. Na Cúpula dos Povos, ele participaria de um evento chamado 3ë Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale.
Texto publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo, em 15 de junho de 2012, Caderno Ambiente.

Moradores usam sofá para sinalizar buraco em rua de Salvador

Moradores usam um sofá para sinalizar um buraco no meio da rua na Via Regional que dá acesso ao bairro de Cajazeiras, em Salvador, a cerca de 100 metros da estação de transbordo de Canabrava. De acordo com moradores e comerciantes locais, a sinalização foi necessária por causa da quantidade de veículos que caíam no buraco, causando prejuízos aos condutores.

Foto: Verena Campello

CNJ acha 26 mil processos de presos parados no Estado de SP

Para conselho, julgamentos poderiam reduzir superlotação de presídios
TJ diz que falta pessoal e que está investindo em informatização de processos e em forças-tarefas de julgamentos
Afonso Benites
André Caramante
Cerca de 26 mil ações judiciais de réus presos em penitenciárias paulistas estão paradas nos escaninhos do Judiciário. Isso representa 14% de todos os processos que envolvem detentos no Estado. A informação consta de relatório do Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça que foi entregue ontem ao Tribunal de Justiça.
Segundo o juiz auxiliar do CNJ Luciano Losekann, que coordenou os trabalhos, o julgamento desses processos poderia contribuir para a redução da superlotação carcerária do Estado. Atualmente, há 190 mil presos em São Paulo para 105 mil vagas. De julho a dezembro do ano passado, a equipe do CNJ vistoriou 76 mil processos de réus presos em 160 penitenciárias e delegacias.
Os magistrados e técnicos que analisaram os processos concederam 8.707 benefícios, entre eles 403 que foram soltos por conta de extinção da pena. Eram pessoas que já deveriam estar soltas, mas por falhas do Judiciário ou do Poder Executivo ainda estavam nas cadeias.
"Encontramos até o caso de um homem que ficou preso um ano a mais do que deveria", disse Losekann.
Outro lado
Segundo Rodrigo Capez, juiz assessor da presidência do TJ, as ações estão paradas por falta de pessoal. São 80 desembargadores criminais para atender a demanda. Para tentar agilizar os trabalhos, o tribunal está atuando em duas frentes: investindo em informatização e realizando forças-tarefas para liberar vagas para presos.
Neste ano, 1.142 presos obtiveram benefícios de mudança de regime. Sobre a superlotação, a SAP afirmou que há 17 novos presídios em construção e tem um acordo com o TJ para que sejam aplicadas mais penas alternativas para crimes leves.
Texto publicado originalmente em 15 de julho de 2012, no jornal Folha de São Paulo, no Caderno Cotidiano.