quarta-feira, 16 de maio de 2012

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Juventude transtornada

Elieser Cesar
Bulimia e anorexia são transtornos alimentares que atingem a juventude. Os jovens, no entanto, estão mais vulneráveis a patologias de depressão, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), a Síndrome do Pânico e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Conheçam os sintomas dessas doenças e, à primeira manifestação deles, procurem um especialista.
O adolescente F. V era desatento na sala de aula, não conseguia permanecer sentado por muito tempo, mexia-se na cadeira, era desorganizado em casa, tinha grande dificuldade para focar em um determinado assunto (qualquer estímulo externo, como um assovio, o distraia de seus afazeres escolares) e, frequentemente se irritava sempre que contrariado até num assunto banal. Nem os professores na escola, nem os pais em casa, compreendiam o seu comportamento. Seus pais eram periodicamente chamados à escola para discutir o comportamento do filho. Por causa dos constantes desentendimentos em classe, o garoto teve que mudar duas vezes de escola e perdeu dois anos.
O que o rapaz , seus pais, nem os professores sabiam é que ele sofria de um transtorno psíquico que afeta muitos jovens e também adultos: o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), doença muito comum na infância. No caso específico dele, o TDA veio acompanhado de hiperatividade física, o TDAH. Nem todas as pessoas que sofrem do mal apresentam hiperatividade, mas sempre têm grande tendência à dispersão. Os especialistas acreditam que o TDAH tem origem genética e é potencializado por questões ambientais, como a exposição, ainda no útero ao cigarro e ao álcool.
“O comportamento de um TDA nasce do que se chama trio de base alterada, formado por alterações de atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física e mental”, explica a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, no livro Mentes Inquietas, o mais completo relato clínico sobre o transtorno no país. Segundo Ana Beatriz, “essas alterações irão desvendar todo o universo do TDA, que, muitas vezes, oscila entre a plenitude criativa e a exaustão de um cérebro que não pára nunca”.
O TDAH é apenas um dos muitos transtornos psicossociais que atingem a juventude, prejudicando as relações interpessoais, causando atritos na escola com professores e colegas e diminuindo o rendimento escolar. Há outros inimigos da saúde na adolescência, como a bulimia, a anorexia, a depressão e a síndrome do pânico. As duas primeiras são transtornos de alimentação. Na bulimia, a pessoa passa a ingerir grande quantidade de alimentos, para depois provocar vômitos, fazer jejum prolongado ou tomar laxante para eliminar o excesso de comida.
Comida muita ou quase nenhuma
Já na anorexia faz evitar a comida, intencionalmente. A pessoa se acha gorda, quando, na verdade, está magra. A preocupação em não ganhar peso vira uma obsessão. Na maior parte dos casos, as duas doenças têm início na adolescência e atingem mais as mulheres jovens. No Brasil ainda não há uma estatística consolidada sobre os dois males. Já nos Estados Unidos, um levantamento do Instituto Nacional de Saúde mostra que 1% dos adolescentes desenvolve anorexia, enquanto de 2% a 3% das mulheres jovens são acometidas de bulimia. O pior é que esses dois tipos de doença podem levar à morte.
Segundo os especialistas em transtornos alimentares Gildete Fernandes, chefe do Departamento de Nutrição do Hospital Português e professora do Departamento de Nutrição da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) 95% dos transtornos alimentares atingem as mulheres, por problemas psicológicos, tanto na família como nas relações interpessoais.
O perigo, conforme Gildete, é que, no caso da anorexia, os sintomas demoram a aparecer. Deixar de comer é o sintoma mais visível. Porém, no caso das mulheres, o transtorno interrompe a menstruação por três meses. “Muitas mulheres anoréxicas não comem para chamar a atenção para algum problema de ordem psicossomática”, diz a nutricionista. Gildete Fernandes acrescentando que “elas não se enxergam direito no espelho, pois se vêem gordas quando estão bem magras”. A professora da Uneb observa que as adolescentes estão mais suscetíveis à pressões externas para se manter em forma e seguir o padrão da ditadura da beleza. Daí, o transtorno afetar muitas modelos e bailarinas, o grupo de risco pressionado para se manterem magras.
Uma empresaria, de 45 anos, que pediu anonimato, mas concordou em contar sua história, disse que sofreu de anorexia nervosa depois de um problema de família. “Cheguei ao ponto de ter que vestir roupas infantis”, revelou. Já curada, ela recomenda que aos primeiros sinais do transtorno, a pessoa deve procurar logo o médico, “quanto mais antes melhor para não sofrer o que eu sofri”. Já uma adolescente bailarina que passou pelo mesmo mal contou que era obrigada sempre a perder três quilos e que, por isso, passou a ter medo de engordar e terminou anoréxica.
“O normal não é ser magro. É ser saudável, sem patologias”, aponta a especialista. Outro risco de quem se acostuma a ingerir os alimentos em quantidade para depois expeli-lo, à força, é que a bulimia pode se transformar em anorexia nervosa, como alerta Gildete Fernandes. Ela informa que a anorexia nervosa causa taquicardia, comprometimento dos rins e concentração do colesterol no sangue.
A nutricionista do Hospital Português informa que a bulimia é diagnosticada através do relato do paciente dos surtos para provocar vômitos. Se isso ocorrer de duas a três vezes por dia, durante três meses, o diagnóstico é confirmado. Já no caso da anorexia, é preciso se fazer um registro de ingestão alimentar para ver se a pessoa já perdeu 25% da massa corpórea. Gildete explica que o tratamento para a anorexia nervosa deve ser ambulatorial, com acompanhamento psiquiátrico e nutricional. “Às vezes é preciso ministrar um ansiolítico, pois, em muitos casos a doença deriva para a crise de pânico”, disse ela.
Frustrações, rompimentos afetivos, isolamento e solidão pode desencadear os transtornos alimentares, assim como ansiedade e depressão. A família pode auxiliar o tratamento seguindo e fazendo o a paciente seguir as recomendações clínicas. De acordo com a nutricionista, a terapia comportamental é mais um instrumento de readequar o comportamento alimentar, modificar o pensamento obsessor e aumentar a auto-estima do paciente.
A professora de nutrição esclarece que o índice de Massa Corporal (IMC, espécie de indexador da anorexia) normal é de 18,5 a 24,5. “Já tratei pacientes com o IMC de 15 e de outros com apenas 50% do peso”, diz Gildete. Ela conta também que já tratou uma pessoa por oito anos, seguidos, até que ganhasse peso.
Nos bastidores da medicina, elas são apelidadas de “Ana” e “Mia”. Não se trata de uma dupla de colegas de escolas, mas da anorexia e bulimia. Em relação aos homens, o primeiro transtorno é chamado clinicamente de manorexia. Esssas enfermidades mostram que a busca pelo corpo perfeito é um perigo que pode resultar no medo de ganhar peso ou de perder massa corpórea.
Como a anorexia afeta mais as meninas entre 14 e 15, idade de muitas transformações, hormonais e psicossociais, ela é também apelidada de “doença das mulheres”. Mas, os rapazes também devem se cuidar para evitar outro transtorno, a vigorexia, que acomete aqueles que procuram ganhar músculos salientes através da musculação e do uso de substâncias anabolizantes, os ditos “bombados”. Se a vigorexia representa ou não uma patologia não há consenso entre os especialistas. Porém, todo cuidado é pouco porque ela pode acarretar a impotência sexual, dificuldade para urinar, reduzir a produção de sêmen, produzir tumores no fígado e fazer crescer as mamas. Nenhum rapaz vai gostar disso. Como no caso da anorexia e da bulimia, o tratamento é também feito com um nutricionista em associação com um psicólogo.
Um caso de compulsão alimentar quase acaba com a vida de Marta S (o nome é fictício, pois ela pediu privacidade, mas também contou seu drama “para servir de exemplo a outras mulheres”). Marta revela que dormia pensando em comida e levantava da cama direto para a geladeira. Casada e com filhos, ficou com vergonha do próprio corpo. Sentia-se gorda, deprimida, “um traste com vergonha de sair na rua”. Pensou em se matar, mas se lembrou da família. Evitava o espelho para não se vê ainda mais “feia e balofa”. As roupas foram se perdendo uma a uma, substituídas por manequins maiores. Perdeu o interesse pelo sexo. Sabia que estava doente, que precisava emagrecer, mas só pensava em comida, como se o mundo fosse um imenso restaurante. Até que, com os nervos em frangalhos, não agüentou mais e pediu ajuda a uma amiga que a apresentou a uma nutricionista. Também foi a uma psicóloga.
“O tratamento foi prolongado, duro, mas valeu à pena. Hoje, dez anos depois, Marta S, é uma pessoa normal, de bem com a família e com a vida. “Primeiro é preciso assumir a doença. Em seguida procurar ajuda. “Estive à beira do precipício”, diz ela, com um sorriso que escondia no tempo em que se achava “horrível e envelhecida antes do tempo”, como sublinha.
Com a experiência de quem atende há quatro anos no Ambulatório de TDAH do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (Hupes), o Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a psiquiatra da infância e da adolescência, Ana Paola Robatto, garante que “a anorexia e a bulimia são mais raros entre os jovens e adolescentes”. De acordo com a médica, a prevalência de patologias na juventude são as doenças depressivas.
“Na idade escolar o que mais acontece é o TDAH, seguido das doenças depressivas, a do humor”, diz psiquiatra do Hupes. Ana Paola informa que uma das patologias mais freqüentes nos jovens é o chamado Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Ela explica que quem padece dessa enfermidade vive em estado de tensão permanente e não consegue relaxar. “São, em geral, jovens excessivamente preocupados; preocupados com a família, com a saúde da mãe, o trabalho do pai, a violência nas ruas, o colégio, com o futuro etc”, conta a psiquiatra da infância e da adolescência e exemplifica: “Essas pessoas têm ainda uma sensação de branco na hora de fazer um trabalho e ficam ansiosas no momento da prova”.
Conforme Ana Paola, são jovens com preocupações que ainda nãos são para a idade deles, como se antecipassem suas responsabilidades. Para adolescentes como estes, a psiquiatra recomenda sempre a terapia comportamental combinada com a medicação. A médica do Hupes reconhece que os diagnósticos de depressão em jovens vêm aumentando em todo o mundo, mas não sabe se isso ocorre em decorrência de uma maior prevalência do transtorno ou de uma maior busca pela ajuda especializada.
“O que notamos é que o mundo está passando por muitas mudanças, numa velocidade muito grande. Num mundo de grande competitividade, as exigências são cada vez maiores, para que as pessoas sejam multitarefas e isso é demais para muita gente. Todos estes fenômenos podem estar contribuindo para o aumento das depressões”, analisa Ana Paola. Criado em 2005, o Ambulatório de TDAH do Hospital das Clínicas atendem, em média, 60 crianças e adolescentes e os encaminham para o tratamento adequado.
Diagnóstico do TDAH
Para saber que sofria de TDAH, F. V do começo da reportagem, hoje com 20 anos e aluno do curso de Bacharelado em Línguas Estrangeiras da UFBA, teve que ir ao psiquiatra e se submeter a um questionário padrão. O questionário vai avaliar uma série de sintomas, como instabilidade de atenção, a exemplo da tendência de interromper a fala do outro; hiperatividade física e/ou mental, como a dificuldade de permanecer sentado; a impulsividade, tipo baixa tolerância à frustração; sintomas secundários (baixa auto-estima e demora de excessiva para iniciar ou executar algum trabalho. São ao todo 50 quesitos, como demonstra a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.
Sobre o transtorno ela diz em Mentes Inquietas: “Com o passar do tempo, o próprio TDA se irrita com seus lapsos de dispersão, pois estes acabam gerando, além dos problemas de relacionamento interpessoal, grande dificuldade de organização em todos os setores de sua vida. Essa desorganização gera um gasto de tempo e de esforço muito maior do que o necessário para realizar suas tarefas cotidianas”.
A psicoterapeuta compara o TDAH “a um carro cujo motor desregulado consome bem mais combustível e submete suas peças a um maior desgaste, resultando em menor durabilidade e desempenho”. Ana Beatriz afirma ainda que “muitos TDA descrevem períodos de profundo cansaço mental e às vezes físicos, após a realização de uma tarefa nas quais se esforçaram em permanecer concentrados por obrigação”.
Ela prossegue na discrição clínica: “No entanto, na grande maioria das vezes, os resultados desses trabalhos são muito bons – quando não, excelentes -, mas para o TDA fica sempre a sensação de um resultado ruim, julgamento equivocado provocado, em parte, pela desatenção de um cérebro envolto em uma tempestade de pensamentos incessantes, que dificultam a canalização de seus esforços na realização de trabalhos com metas e prazos preestabelecidos”.
Além do acompanhamento psicológico, que deve englobar o tripé terapeuta-pais-professores, o TDAH é tratado com uma droga chamada Ritalina. Trata-se de um comprimido estimulante do grupo dos anfetamínicos, que, dentre outras propriedades, irá aumentar o poder de concentração do paciente.
Perto das trevas
Você se sente aborrecido, triste e preocupado? Acha sua vida chata, monótona e sem perspectiva de melhorar? Chora constantemente, fica irritado com coisas insignificantes, não consegue se divertir com nada, perdeu a autoconfiança, não dorme direito, já não liga para o sexo e pensa na morte e no suicídio? Se a resposta for positiva, muito cuidado: você está sofrendo de depressão, doença que, há 20 anos, vem aumentando entre adolescentes e jovens, na faixa etária de 15 aos 24 anos. Nos mais jovens, a depressão pode levar ao insucesso na escola, ao isolamento dos amigos, ao álcool e à droga e, o que pior, ao suicídio.
A depressão é resultante do desequilíbrio dos neurotransmissores, mensageiros químicos do cérebro que desempenham papel vital no controle das emoções. A serotonina e a norepinefrina são os dois principais neurotransmissores. O aumento ou a diminuição do nível de ambos vai mexer com as emoções das pessoas.
Se os mensageiros funcionam em equilíbrio, as emoções se apresentam certas para cada ocasião propícia. Se há um desequilíbrio, a pessoa pode ficar triste quando a mensagem, digamos assim, era para estar alegre ou vice-versa. Trocando em miúdos: quando você está deprimido é porque os mensageiros químicos não estão em equilíbrio. O tratamento tem associado a aplicação de antidepressivos, como Prozac e o Paxil, com a terapia cognitiva do comportamento na qual através das conversas, o terapeuta procura ajudar o doente a identificar e ligar com as fontes de tensões. Para os jovens entre 12 e 17 anos, os médicos têm recomendado o Prozac e a terapia cognitiva do comportamento ou uma combinação de terapias.
Confirmado o diagnóstico de depressão, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. São sessões semanais de 50 minutos de psicoterapia, por um período mínimo de quatro a seis meses, mais a medicação antidepressiva, a depender da avaliação clínica do paciente.
O escritor norte-americano William Sytron,, autor do romance A escolha de Sofia, em que uma prisioneira de campo de concentração nazista tem que escolher qual dos seus dois filhos (um menino e uma menina) vai para a Câmara de gás, descreveu o inferno da depressão que quase o levou ao suicídio no livro Perto das Trevas. Sytron conta que teve que ser internado num hospital e tomar medicamentos para não se matar. Pois, para os casos mais grave de depressão, a sensação de viver é de estar mesmo perto das trevas.
Medo de tudo
Milena* é filha de um conhecido artista baiano. Quando ainda estava na faculdade, a jovem começou a sentir contração, tensão muscular, palpitações, tonturas, náuseas, e dentre outros sintomas, medo, muito medo, medo de tudo, principalmente de morrer. Ela acordava com aquele pressentimento sinistro de que alguma coisa terrível estava prestes a lhe acontecer, Passou a ter medo de sair de casa.
Acompanhada dos pais, a estudante procurou um especialista. O diagnóstico não demorou: Transtorno do Pânico (T.P), distúrbio diferente da ansiedade e caracterizado por crises súbitas, sem motivo aparente. A crise do pânico pode acarretar medos irracionais (as denominadas fobias). Quando ela evolui para o medo de sair de casa, aí o TP já se instalou.
O pai de Milena chegou a mudar de endereço para acompanhar o desenvolvimento da filha. “Foi terrível. Tinha medo de tudo. perdia as aulas, pois não queria sair de casa onde me sentia mais segura, mas, nem por isso, menos alarmada”, conta Milena que, com psicoterapia e o apoio da família, superou o distúrbio.
Muitos especialistas acreditam que o T.P tenha origem hereditária, já que ocorrer com maior prevalência em algumas famílias. Contudo é consenso que o distúrbio, como na depressão, também está ligado a um desequilíbrio na produção dos neurotransmissores. Neste caso, os mensageiros químicos transmitiram a parte do cérebro um comando incorreto levando organismo a ficar em alerta contra uma ameaça ou um perigo que na realidade não existe.
Devido à semelhanças dos sintomas o TP pode ser confundido com doença cardíaca. Cerca de 2 a 4% da população mundial sofre deste mal e as mulheres na proporção de 3 para 1 em relação ao homens. Em sua maioria os pacientes são jovens (na faixa etária dos 21 aos 40 anos) e em pleno desempenho da carreira profissional.
A enfermidade é tratada com medicamentos que não causam dependência química e, numa segunda etapa, com uma terapia para que o paciente enfrente os limites e as adversidades da vida de forma menos estressante.
TDAH, um depoimento
F.V , 20 anos, estudante universitário. “Desde pequeno, sempre fui muito ativo e disperso. Tinha energia o dia todo e ficar parado para mim, não era uma opção. Depois de causar muitos problemas no colégio por conta desse comportamento, fui encaminhando para um psicólogo e finalmente, fui diagnosticado como portador de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Comecei a fazer um tratamento em busca de obter um controle para minimizar os danos que o transtorno estava causando (principalmente na minha vida escolar). Tinha noção do meu “problema e do que eu deveria fazer para me ajudar. Como para criança, tudo é motivo de chacota, comecei a ser tratado como maluco no colégio. Por conta do meu comportamento, causei muitos transtornos ao colégio, aos colegas e aos meus pais, que tinham que arcar com as consequências dos meus atos.
Apesar disso, era um aluno de boas notas e conhecimento, o que levava os professores a manter alguma simpatia por mim. Obtive apoio dos meus pais que durante todo o tempo fizeram questão de me mostrar que não havia nada de errado comigo. Ao meu ver, sempre fui um jovem um pouco mais ativo que os outros. Hoje, na faculdade, todos falam : – Você é Hiperativo né ?. Ao que eu respondo – Sou. Diagnosticado e orgulhoso disso. – No meu caso, a melhor saída foi não procurar ver o meu diagnóstico como um problema. E sim como uma condição que poderia ser controlada e assim não causar nenhum dano na minha vida."
Texto publicado originalmente em 12 de maio de 2012, no blog de Elieser Cesar.

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