Professora é morta a facadas pelo ex-companheiro em Casa Nova (BA)

A professora Maria Madalena Rodrigues dos Santos, de 47 anos, morreu após ser esfaqueada pelo ex-companheiro, Gildemar Souza Santos, de 23 anos, na manhã desta terça-feira (09), em frente à escola onde ela trabalhava, em Casa Nova (a 572 km de Salvador). Maria Madalena dava aulas para as turmas do Ensino Fundamental no Colégio Júlia Borges, e foi morta por volta das 10h. 

Segundo a polícia, Gildemar mandou amolar a faca hoje de manhã e se dirigiu ao local de trabalho da vítima. Ela foi golpeada no pescoço e nas costas e morreu no local. O criminoso tentou fugir no carro da vítima, um Fiat Uno prata, e foi preso por policiais da PRE (Polícia Rodoviária Estadual) durante uma blitz em Juazeiro (a 59 km de Casa Nova). De acordo com a PRE, ele estava com sangue na roupa e nas mãos. 

O casal morava junto havia cinco anos e estavam separados desde dezembro do ano passado, quando Gildemar foi acusado de abusar sexualmente de uma adolescente. De acordo com a polícia, ele não aceitava a separação e passou a ameaçar Maria Madalena. Em janeiro deste ano, ela havia registrado ocorrência contra o ex-companheiro. 

"Toda a cidade está abalada com o crime. Ela era uma pessoa boa demais, os alunos adoravam Madalena", disse a mãe de um aluno da vítima. O caso foi registrado na 1ª Delegacia, em Juazeiro.

CNJ diz que fará "limpeza" no TJ-BA, o mais atrasado do país na regularização dos cartórios

O corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), visitou nesta segunda-feira (08) o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em Salvador, e disse que fará uma "limpeza" no órgão. 

"A notícia que corre o Brasil inteiro é de que o TJ-BA é o pior do Brasil. Precisamos esclarecer se isso é verdade", disse. De acordo com o CNJ, o TJ-BA é o mais atrasado do país na regularização dos cartórios, registra irregularidades no serviço de mais de 20 varas e tem excesso de cargos comissionados na presidência. 

Falcão informou que o principal alvo da inspeção será a corrupção. "Vamos ser rigorosíssimos nessa questão. Corre até o risco de sentirem saudade da ministra Eliana [Calmon]", disse o corregedor, referindo-se à sua antecessora.

O presidente do TJ-BA, Mario Hirs, afirmou que casos de corrupção são pontuais e que "o rótulo de pior do Brasil é construção da imprensa".